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SINDUECE participa de ato na Assembleia Legislativa por reposição salarial

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A presidente da SINDUECE, Virgínia Assunção, participou na manhã desta quinta-feira (24) de ato simbólico na Assembleia Legislativa do Ceará para cobrar dos deputados estaduais atuação pela reposição salarial dos servidores. A iniciativa da mobilização partiu do Fórum Unificado das Associações e Sindicatos dos Servidores Públicos Estaduais do Ceará (Fuaspec) e contou com a representação de diversas categorias.

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De acordo com a presidente do sindicato que representa os docentes da UECE, é inadmissível que, em um contexto de pandemia com mais de meio milhão de pessoas mortas em decorrência da Covid-19, os servidores públicos do Ceará ainda tenham dificuldades de verem cumpridos seus direitos. "Já são mais de sete anos sem reposição e mais de 30% de perdas nos salários. Estamos aqui hoje porque o governador não respeita o servidor público no seus direitos", denunciou Virgínia. Segundo ela, é urgente que o governo implante a mesa permanente de negociação e as mesas setoriais de negociação, previstas em lei que está sendo desrespeitada.

O objetivo do ato na sede do Legislativo estadual era sensibilizar os deputados estaduais para cobrar o estabelecimento de canal entre o Palácio da Abolição e os servidores. "A gente quer destravar para que a gente possa dialogar. Qual a nossa pauta? É a reposição salarial que a lei prevê que deve ser em junho", explicou Eliene Uchoa, coordenadora geral do Fuaspec. Ela relatou para os deputados Júlio César (líder do governo), Augusta Brito (vice-líder do governo) e Renato Roseno (líder do PSOL) as diversas tentativas de reunião com o governador Camilo Santana e com o secretário de planejamento e gestão, Mauro Filho. "Queremos discutir quanto vai ser, como vai ser e quando vai ser, porque nós temos um estudo que demonstra que o estado tem capacidade financeira para a reposição", completou.

No último dia 8, a SINDUECE participou mais uma vez com o Fuaspec de ato simbólico realizado em frente à Secretaria do Planejamento do Estado (Seplag) em defesa da reposição salarial. Na ocasião, foram denunciadas as perdas nos salários de 31,7% e protocolado um pedido de audiência com o secretário Mauro Filho para tratar da reposição salarial. Até agora não houve resposta.