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Docentes da UECE aprovam contraproposta a ser apresentada ao Governo Estadual

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Ontem (13), em nova assembleia da categoria, docentes da Universidade Estadual do Ceará (UECE) reuniram-se para discutir a contraproposta a ser apresentada ao Governo do Estado na negociação pelo fim da greve. O encontro ocorreu no auditório do Núcleo de Pesquisa e Inovação em Saúde Coletiva - Nupeinsc. O evento contou com a participação da estudante Sara, representando o Movimento Estudantil, da professora Maria do Céu, representando a Regional Nordeste 1 do ANDES-SN, e do professor Gisvaldo Oliveira, docente da Universidade Estadual do Piauí e membro da direção nacional do ANDES-SN.

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Informes

Gisvaldo reafirmou o total apoio do ANDES Sindicato Nacional à luta das estaduais: "quando uma seção sindical está em greve, o Andes também está em greve". Além disso, foi reiterado o convite para a participação de uma delegação representando as universidades estaduais na Marcha dos Trabalhadores e Trabalhadoras em Brasília, no dia 22 de maio. Serão 84 vagas distribuídas em dois ônibus, que sairão de Fortaleza no próximo dia 20. Os ônibus sairão da sede da Associação de Docentes da Universidade Federal do Ceará (Adufc). Para mais informações, contacte a Regional NE1.

Também foi momento de lançamento do Dossiê de Greve da UECE que oferece uma linha do tempo das pautas de greve e reivindicações dos docentes da UECE, apresentando uma análise abrangente, detalhada e de fácil leitura. O livreto foi disponibilizado para todos/as as e os presentes.

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A contraproposta, discutida na assembleia, é resultado do esforço conjunto da diretoria da Sinduece, e de docentes voluntários que compuseram o Grupo de Trabalho (GT), constituído na última reunião do comando de greve, realizada no dia 7. A pauta mantém alguns pontos da proposta anterior, como o Projeto de Lei (PL) das ascensões funcionais, ampliação de cargos, inclusão do professor Titular na carreira, o abono salarial em parcela única em dezembro para docentes ativos e aposentados.

Em relação às novas reivindicações, a categoria reafirma a necessidade de ir além das 35 vagas a serem convocadas do cadastro de reserva, requerendo a convocação de todo o cadastro de reserva de professores(as), desde que atendam ao perfil definido pelo colegiado de cada curso e a suas respectivas demandas. Propõe-se também a criação de um GT com a participação das reitorias, docentes, técnico-administrativos e movimento estudantil para elaborar um programa de manutenção e investimento que contemple a conclusão de obras inacabadas e não iniciadas.

Na questão salarial, os docentes aprovaram a proposta de equiparar o salário base das carreiras do Magistério Superior (MG) e Magistério da Educação Básica (MAG), de modo emergencial, a partir do dia 1º de janeiro de 2025. A medida prevê uma recomposição salarial de 19,27%.

Encaminhamentos

O sindicato já se articula para reabrir a mesa de negociação e apresentar ao Governo Estadual a contraproposta, construída e aprovada pela base, com o objetivo de pôr fim à greve com ganhos para a comunidade acadêmica.