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Docentes da UECE paralisam na segunda (29) e promovem ato na Seplag por cronograma de recomposição salarial

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Docentes da Universidade Estadual do Ceará (UECE) realizam paralisação de atividades acadêmicas na próxima segunda-feira (29). O objetivo é fortalecer o ato de servidores públicos convocado para o mesmo dia, a partir das 9h, na sede da Secretaria do Planejamento e Gestão (Seplag), no Cambeba, onde está prevista nova rodada da Mesa Estadual de Negociação Permanente (MENP). A interrupção das atividades na universidade e promoção da manifestação foi aprovada na última assembleia da categoria, ocorrida no dia 15 de maio.

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Essa é a primeira MENP marcada após a aprovação da proposta do governo do estado que reajusta os vencimentos dos trabalhadores do serviço público em 5,8%, a ser paga em duas parcelas. Nem SINDUECE nem SINDIUVA e SINDURCA aceitaram o acordo com o governador Elmano de Freitas por considerarem que o índice para negociação deveria partir de 10%. Os docentes avaliaram como vergonhoso o reajuste oferecido pelos representantes do governo diante de uma defasagem salarial de mais de 37%.

A fim de mobilizar para o ato na Seplag no dia 29, a Diretoria da SINDUECE promoveu nesta semana plenárias online e blitz presenciais em todos os centros e faculdades da UECE. A programação segue deliberação da base, que de forma unânime decidiu pela manutenção do Estado de Greve. Para o presidente do sindicato, Nilson Cardoso, isso é essencial para pressionar o governo do estado a apresentar plano e cronograma de compensação das perdas salariais.

Entenda

Desde o dia 10 de março deste ano, docentes da UECE estão em estão em Estado de Greve, aprovado em assembleia da categoria. De lá para cá, uma série de mobilizações foi promovida pela Diretoria da entidade em articulação com o Fórum Unificado de Associações e Sindicatos do Estado do Ceará (Fuaspec) e o Fórum das Três (que agrega as três seções sindicais do ANDES-SN nas universidades estaduais do Ceará mais a Regional NE 1 do Sindicato Nacional).

Junto aos demais servidores estaduais, a SINDUECE reivindica o reconhecimento pelo governo do estado das perdas inflacionárias acumuladas nos últimos oito anos, que segundo estudo da Fundação SINTAF somam 37,03%. Além disso, exige o cumprimento da data-base, que é assegurada por lei estadual no dia 1° de janeiro de cada ano.

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