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Docentes rejeitam suspensão da greve por 72h, em nova assembleia histórica

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Votação da proposta I (Raquel Lima/Ascom Sinduece).

Ontem (22), ocorreu uma nova votação sobre a continuidade da greve em resposta à última proposta do Governo, ofício nº 519/2024, que não apresentou nenhum avanço em relação à proposta anterior, já rejeitada. Durante a assembleia, foram apresentadas duas propostas: I - manter a greve, e II - recuar e suspender o movimento por 72 horas. Com 32 votos a favor da proposta II e 14 abstenções, a manutenção da greve foi decidida por ampla maioria.

A Assembleia Docente contou com a maior participação da história, com a presença de 299 docentes, além de entidades solidárias como Sindsifce, Adufc, Regional NE1, Sinasefe e Fetamce, bem como a participação do Mandato Renato Roseno (PSOL) e da vereadora Adriana Almeida (PT).

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Profª Maria do Ceú, representando a Regional NE1 e a presidenta da ADUFC, Irénisia Oliveira (Raquel Lima/Ascom Sinduece).

Aos professores em estágio probatório, que têm sido alvo de intimidação com alegações infundadas de que sua adesão à greve poderia resultar em perda de cargo, a vice-presidente da Sinduece, Raquel Dias, respaldada pelos materiais da Assessoria Jurídica Nacional e AsJur do Sindicato, afirmou: "Eles não podem demitir os trabalhadores em estágio probatório, pois isso está consolidado pelo Supremo. É uma ameaça falaciosa". As falas também lembraram que a avaliação durante o estágio probatório não é competência da Reitoria, mas sim de seus pares.

Durante o período de inscrições, várias propostas foram apresentadas pelos docentes, incluindo uma vigília na Reitoria, aulas públicas e uma carta às coordenações. Essas e outras propostas serão debatidas e encaminhadas na reunião de terça-feira (23) do comando de greve, marcada para às 14h no Bloco I.