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Plenárias da SINDUECE animam Jornada de Lutas em Estado de Greve; data com Itaperi e CH é adiada para segunda (18)

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A SINDUECE deu ponta pé na última segunda (11) nas plenárias para discutir questões urgentes para a categoria docente. A realização dos espaços foi definida na assembleia extraordinária de professores da UECE, realizada no último dia 22, que aprovou o Estado de Greve e a proposta da Diretoria da SINDUECE para seguir com as mobilizações e o amadurecimento da pauta de reivindicações. No primeiro dia, a plenária reuniu docentes da Centro de Educação, Ciências e Tecnologia da Região dos Inhamuns (CECITEC), da Faculdade de Educação de Crateús (FAEC) e da Faculdade de Educação, Ciências e Letras do Sertão Central (FECLESC). No dia seguinte, terça-feira (12), o espaço foi com professores da Faculdade de Filosofia Dom Aureliano Matos (FAFIDAM), da Faculdade de Educação, Ciências e Letras de Iguatu (FECLI) e da Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI). A terceira plenária, com docentes do Campus do Itaperi e do Centro de Humanidades, foi adiada para a segunda-feira (18), às 16h, também de forma remota. 

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Na pauta de discussão estavam as ameaças ao Plano de Cargo, Carreiras e Vencimentos (PCCV), o anúncio do concurso público sem Dedicação Exclusiva e a falta de condições de infraestrutura em alguns campi. A primeira plenária acabou por centrar mais nos pontos relacionados à carreira. Crítico da gestão do ex-governador Camilo Santana, o professor Wellington Dias Soares fez uma avaliação dos últimos anos. "Ele fez um trabalho extraordinário como um governador de direita na Economia, um governo neoliberal pensando sempre no empresário, nunca no trabalhador, como nós da Educação. Foram oito anos de massacre, de recusas dos nossos direitos, burlou o reajuste durante o seu mandato quase inteiro, mudou a taxa da Previdência antes do governo federal e outros estados", considerou. Para o docente, a direção do Sindicato acertou em fazer as plenárias para discutir pela base as questões que afetam a categoria. "O caminho é continuar fazendo as mobilizações e trabalhar a base, como a diretoria está fazendo agora. Temos pouca gente sensibilizada ainda para uma ideia, ainda inicial, de greve", completou.

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A segunda plenária abordou com maior profundidade as condições estruturais dos campi. Pela fala de professores da FACEDI, em Itapipoca, foi possível notar que o retorno presencial encontrou velhos problemas. "Retornar diante dessas precariedades que abalam todas as estaduais é muito triste. Então a alegria de retornar à sala de aula ainda não senti. Espero que aconteça. Eu entrei na universidade há cinco anos, junto com o início da obra [na FACEDI]", relatou a professora Camila Holanda. "Não existe campus. Ali é um canteiro de obras. Não tinha porta, janela e telhado. Não era uma sala muito engraçada. Era uma sala de aula. Não tem como dar aula naquele lugar", enfatizou. Segundo ela e outros colegas, as aulas do cursos estão espalhadas por prédios públicos pela cidade e não há um ambiente acadêmico.

A teceira e última plenária, reunindo docentes do Campus do Itaperi e do Centro de Humanidades, ambos em Fortaleza, acabou por não acontecer devido ao baixo quórum e foi adiada para outro horário que melhor contamplasse os professores. Desta forma, a nova convocação é para a segunda-feira (18), às 16h, também de forma online. As plenárias antecedem a próxima assembleia docente, prevista para acontecer presencialmente no dia 20 de abril.

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