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SINDUECE se solidariza com Lola Aronovich e cobra responsabilização por ameaças à docente

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A SINDUECE vem a público se solidarizar com a professora e militante feminista Lola Aronovich. A docente da Universidade Federal do Ceará (UFC) tem sofrido novas violências e ameaças de morte na internet que incluem informações pessoais dela, como endereço, detalhes de documentos e lugares que frequenta.

De acordo com Lola, as intimidações iniciaram há mais de 12 anos por conta de sua atuação feminista com o blog Escreva Lola Escreva. Na última segunda-feira (27), ela divulgou em sua conta no Twitter novas ameaças recebidas, que incluem promessas de "estupro" e "decapitação". As mensagens violentas mais recentes foram enviadas após a nomeação da professora para integrar um grupo de trabalho do Ministério dos Direitos Humanos e Cidadania do Governo Federal.

Pelo esforço em denunciar fóruns anônimos que reúnem masculinistas, homens que propagam misoginia e ameaçam mulheres na internet, e por conta das investidas contra sua atuação, a feminista inspirou a criação da lei federal nº 13.642. Sancionada em 2018 e chamada de Lei Lola, a legislação passa para a Polícia Federal a atribuição de investigar quaisquer casos de misoginia na web.

É urgente, portanto, que a lei saia do papel e que a investigação sobre as ameaças a Lola Aronovich possa findar o mais rápido possível na responsabilização dos envolvidos. A SINDUECE se soma aos apelos por ação das autoridades e repudia as intimidações à docente. Chega de violência contra as mulheres e da utilização dos espaços na internet para promoção de ódio

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